sexta-feira, novembro 07, 2008

Vai voando..


Quieto passarinho! Nem mais um "piu"!
Outrora já me encantei pelo teu assovio..

Não há mais espaço, nesta selva, pra tua cantoria.
Nem me hipnotiza mais essa estranha euforia.

Veio de longe o chamado,
Fiquei feliz por teres migrado!

Longo percurso e o calor de um novo clima,
Foi a minha esperança de sair da rotina!

Hoje, se dizes "bem te vi!", tenho algias..
Assim como de alguns pólens, herdei alergias.

Por isso, voa! Voa de volta!
Talvez mais ao sul, ou em outra rota.

Não há mais sacada, janela ou pousada.
Escolhi o silêncio por minha nova morada.. (Manooster)

2 comentários:

Teresa Azambuya disse...

Manuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Que lindo!
Você é um poeta e tanto!
Puxa, gostei mesmo, não é pra puxar o saco, porque sou tua irmã. O poema está lindo, bem escrito, com um jogo de linguagem perfeito, como a poesia deve ter.

Fiquei imaginando o que te motivou a escrever esses versos, hehe...

Maaaaasssssss, como uma boa estudante de teoria literária, não posso confundir o "eu-lírico" do poema com seu autor! hehehe

Que o poema fale por si mesmo.

Beijão!

Teresa Azambuya disse...

Ah, e olha que engraçado: na quinta-feira, eu estava lendo poemas da Cecília Meireles, e me chamou muito a atenção um poema sobre pássaros, que ela escreveu (vou te mandar por email). Sexta-feira, na prova, havia dois poemas para analisar, um do Manuel Bandeira e outro da própria Cecília que tratava sobre o que, adivinha? Pássaros.

Lá no meu blog, tem um post sobre uma tal de teoria da atração. Depois vai lá e dá uma olhada, vê se não tem a ver o que eu escrevi com essa situação aí. hehehe. Bjs. (post de sexta-feira, 15 de agosto de 2008)