domingo, novembro 15, 2009

Sobre razão e sensibilidade..


Depois de anos de caminhada, algumas feridas já não doem tanto.. Conviver com o egoísmo e a ausência total de sensibilidade e bom senso são questões inerentes ao ser humano. Assisto este espisódio repetidas vezes e em todos os lugares imagináveis. Porém, sou forte.. E tudo aquilo que construí jamais será desfeito. Apesar dos arranhões, posso me assegurar de que, em meio ao deserto de emoções ou ao confinamento desta jaula habitável (de antemão, a fera não sou eu e sim o mundo..), o vento da esperança ainda sopra em mim.

Se chamo a isto liberdade, posso me considerar um rei. Por ter assim proclamado aos seguidores que fossem livres e autosuficientes, tenho a certeza de sua compania, pois não há prisão e loucura maior do que ater-se a servir por conveniência, gratidão ou nulidade da alma. Livre é o meu reino de campos fartos, saúde, riquezas e sentimentos, e não serão convidados os que violarem os princípios deste território, ou demonstrarem a fraqueza reincidente.. Aquela que se infiltra entre os vales da paz e destrói tudo por erosão como um rio em fúria.

Ouçam todos a canção cuja letra e melodia são audíveis aos que persistem na luta: Valem mais o amanhecer tranquilo e o despertar saudável do que o ouro ilegítimo ou a raiva descabida. Sejam comedidos quando o excesso os seduzir, pensem no amanhã quando a ira invadir de súbito seus corações. Assim estarão construindo o amanhã e preservando o tão sonhado futuro, em oposição ao desperdício destes momentos felizes..