Longe do calor da alegria, uma ferida que sangra lentamente e em silêncio. Um chiclete que não descola do sapato.. Fechar os olhos para o céu estrelado, e abri-los novamente sob o fardo da angústia. Passos que não levam a lugar nenhum, mãos que nunca se tocam.. nem mesmo acenam. Opacidade do ar poluído, penumbra de um mal que assombra. Santas mentes dispersas e atônitas, preciso de vossas emanações de energia! Assim que puder, saio correndo por aí.. Porque hoje não dá, estou ocupado neste inerte local. Quero que fique bem claro (dedo indicador em riste..) : Não serei refém de mim mesmo! Se acaso a guerra voltar, guardarei meus Rembrandts e Botticellis, assim poderei restaurá-los quando houver paz. Não me apego ao tempo, soy galopante! Bastaria o sincronismo do mecanismo criado, mas ainda me arranho com as travessas molas que de vez em quando escapam.. E assim por dizê-lo ilusoriamente finito, encerro meu dilema, apenas por esta linda noite.. Amanhã, quem saberá prosseguir?!
Um comentário:
Ótimo texto, Ooster!
P.S.: não sei se é só comigo, mas... as letras pretas sobre este fundo são bem difíceis de ler. Já tentou com branco?
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